Sair daqui...

A Lisbonne, le fleuve a les bras de l’océan.



Ontem quando dobrava a esquina do Benformoso com a Calçada Agostinho Carvalho, continuei com o passo veloz motivado pela descida e pelos ouvidos que davam conta do fado vadio entre a Rua da Mouraria e a Rua do Capelão. E quando mergulhei na Baixa, vinda do Rossio senti os pés a descalçar a calçada e os olhos vindos das vielas a desvendar as ruas e avenidas. Mal sabia eu que às 5 da manhã ia levar uma amiga de olhos vendados ao aeroporto para lhe desvendar uma viagem surpresa. Voltei para a cidade e enquanto sorvia o cacau da ribeira, pensava nos labirintos e ironias da vida e no acaso de ser eu a ficar desta vez.

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