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«Pois sempre que abri os braços para ti, tu abriste-los para mim, sempre que ri, tu riste-te; e amiúde reparei nas tuas lágrimas quando eu chorava. Os meus sinais devolves com um aceno; e do movimento dos teus formosos lábios, tenho a suspeita de que respondes com frases que não me chegam aos ouvidos. Oh! Mas ele sou eu! Percebi! O meu reflexo já não me engana! É por mim que me abraso de amor! Inflijo e sofro estas chamas!» (Ovídio, Metam., 460)
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