«Dis-leur que tu viens d'un pays/ formé dans un poignée de main/ un pays simple comme bonjour/où les nuits chantent/pour conjurer la peur des lendemains/ va vole et dis-leur»
Ernest Pépin (Guadeloupe), «Dis-leur», Babil du Songer
«Mon pays a la forme d'un coeur/ et je l'ai parcouru comme le corps d'une amante/j'ai le mal du pays comme un chagrin d'amour»
Serge Patient (Guyane), «Le mal du pays»
A canção da semana
Posted in on mercredi, mai 27, 2009 12:19 by catarina
«Clandestino» Deolinda
a noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino.
Ontem ao vivo aqui em Paris. Quel régal!
a noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino.
Ontem ao vivo aqui em Paris. Quel régal!
A frase da semana
Posted in on mercredi, mai 27, 2009 12:17 by catarina
«Estar vivo é um milagre que não se pode querer perceber». Esta menina a levantar voo: http://oculosdesolgraduados.blogspot.com/
Coincidência?
Posted in on samedi, mai 16, 2009 10:53 by Tita XanaA PSP e a GNR estão em alerta máximo para a procissão da Nossa Senhora de Fátima, hoje e amanhã em Lisboa e Almada, revela o “Diário de Notícias”. As comemorações do cinquentenário do Cristo Rei deverão contar com a presença de 500 mil pessoas.
no Publico.
São quase 500 mil (495,8 mil) os desempregados oficialmente registados no primeiro trimestre do ano, equivalente a uma taxa de desemprego de 8,9 por cento, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
no Publico.
Le corps et l'esprit ou Le jeu de l'envers
Posted in on vendredi, mai 15, 2009 11:59 by Tita Xana* para mim
** para ti, muffinha.
Disparates
Posted in on samedi, mai 09, 2009 09:11 by catarina
O novo projecto da Praça do Comércio parece-me simplesmente disparatado. Já as palavras que se seguem, são das coisas mais sensatas que ouvi nos últimos tempos sobre a minha Lisboa:
«E será que a sombra, ou a falta dela, é um problema sério? Terá sido esta praça construída como praceta? Não é ela um local monumental, aberto ao rio, ao vento e à luz? Mas se for preciso ter sombra, por que não as árvores de alinhamento de há 100 anos? Não são elas um modo natural e não intrusivo de sombreado, impeditivo da publicidade e da ocupação abusiva da praça? Ou uma solução mais criativa (“elevando a fasquia”), com laranjeiras em grandes vasos bordejando as arcadas. E bancos? Com costas e em mármore (Pç. do Império)? Sem costas (Rossio)?
Por fim, não colhe a ideia do corredor central em piso diferenciado, perpendicular ao Arco, cruzando a estátua e prosseguindo até aos degraus do remate junto à marginal. Porque o peão não precisa que lhe indiquem por onde circular. Permita-se-lhe o gozo aleatório, sem pressas, buzinas e lixo. A contemplação. O horizonte, a luz e o vento. O registo imponente, solene, estático, contemplativo, livre aos elementos, do projecto original. Há quem gabe o arrojo do novo projecto. Contudo, cremos que arrojo é decidir sobre a praça mais monumental do país às escondidas de todos. Haja debate!»
Pelo Fórum Cidadania Lx, no Público de hoje.
«E será que a sombra, ou a falta dela, é um problema sério? Terá sido esta praça construída como praceta? Não é ela um local monumental, aberto ao rio, ao vento e à luz? Mas se for preciso ter sombra, por que não as árvores de alinhamento de há 100 anos? Não são elas um modo natural e não intrusivo de sombreado, impeditivo da publicidade e da ocupação abusiva da praça? Ou uma solução mais criativa (“elevando a fasquia”), com laranjeiras em grandes vasos bordejando as arcadas. E bancos? Com costas e em mármore (Pç. do Império)? Sem costas (Rossio)?
Por fim, não colhe a ideia do corredor central em piso diferenciado, perpendicular ao Arco, cruzando a estátua e prosseguindo até aos degraus do remate junto à marginal. Porque o peão não precisa que lhe indiquem por onde circular. Permita-se-lhe o gozo aleatório, sem pressas, buzinas e lixo. A contemplação. O horizonte, a luz e o vento. O registo imponente, solene, estático, contemplativo, livre aos elementos, do projecto original. Há quem gabe o arrojo do novo projecto. Contudo, cremos que arrojo é decidir sobre a praça mais monumental do país às escondidas de todos. Haja debate!»
Pelo Fórum Cidadania Lx, no Público de hoje.
Do previsível ao improviso
Posted in on vendredi, mai 08, 2009 01:30 by catarina
Véspera de feriado e o meu vizinho prepara o seu set. E eu improviso, a anestesiar os ouvidos com qualquer música que me faça sentir longe da pista de dança e a minha (re)descoberta de banda desenhada. O meu querido Sempé, das poucas e favoritas bandas desenhadas da minha infância. Devia ser menos cota e ir perguntar-lhe onde é a festa. Mas como trabalho por minha conta, com os meus horários e com uma vida muita boa, amanhã é feriado em França e eu vou bulir, 'bosser à fond', jorrar criatividade no primeiro dia fora da biblioteca. Voilà, voilà.... Quem faz o que quer só pode é estar bem.
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