28.06.2006 - 10h20 PUBLICO.PT
António Coelho lamentou que "o zelo e a celeridade com que autuaram a junta de freguesia de Silgueiros" não tenham sido os mesmos para a situação da obra clandestina.
Irritado, Fernando Ruas rematou a intervenção do presidente da junta com um apelo: "Corram-nos à pedrada, a sério. Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. Eu estou a medir muito bem aquilo que digo".
O presidente da ANMP queixou-se da actuação dos vigilantes da natureza - "esses senhores que na maioria dos casos aparecem para multar as juntas de freguesia" - e pediu que "tenham a dignidade de primeiro avisar os autarcas locais. É uma questão de respeito por quem foi eleito pelo povo. Isto é perfeitamente inacreditável", prosseguiu. "Nós queremos gente que vá ajudar as freguesias, não queremos gente que obstaculize o seu desenvolvimento", disse ainda.
O "Jornal de Notícias" cita ainda Ribeiro de Carvalho, da bancada socialista, que se opôs às declarações de Fernando Ruas.
"Nem a brincar se deve dizer aquilo. Correr à pedrada funcionários do Estado em exercício das suas funções é uma coisa completamente inusitada. Não subscrevo a afirmação, de modo nenhum", disse Ribeiro de Carvalho.
O PS pediu uma intervenção ao presidente da Assembleia Municipal, Almeida Henriques, que se limitou a dizer que não entendeu "as palavras do senhor presidente da Câmara como querendo dizer atirar pedras às pessoas", mas sim como "um apelo à concertação" entre serviços.
Hoje, em declarações à rádio TSF, Fernando Ruas negou que tenha lançado um apelo literal à violência contra os fiscais e compara a sua frase à expressão do treinador da selecção nacional de futebol, Luiz Felipe Scolari, sobre a existência de jogos de "mata-mata", explicando que o seu sentido não é interpretado como sendo causador de morte.
2 nomades:
poiiis...
nada como um duleo no meio do pinhal para resolver o circo gigante que é portugal (hoje estou inspirada) ;)
beijinhos
...nem que seja uma pedrada no charco!... Mamy
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