Referendo sobre o aborto

Se pudesse votar, votava sim.

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Pelo sim, pelo não, debate interessante no 1000 vozes.

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Campanha pelo Sim, alguns links ai à esquerda.

8 nomades:

Anonyme a dit…
30/12/06 11:12

Oi Rita,
Tb está envolvida em blogues? Eu tb... Mas, mas na irreverência... Não divulgue o meu nome verdadeiro... aqui sou um Herbolino, qualquer, que se insurge~e critica a sociedade onde estamos inseridos. Claro que não vou endireitar nadinha...mas pelo gozo que me dá aqui estou eu criando o SUINAS e SUINOS da nossa praça! Mãe e filha abandonaram-me no fim-do-ano...partiram para Prachinburi visitar a "famelga" e as raizes...Amanhã vou ser "galdério"! Tirar fotos na passagem do 31 para o 1 de 2007 na ponte da Sathorn...Depois vou começar o ano na galdeirice...Feliz 2007 e apareça!

Anonyme a dit…
30/12/06 12:38

A questão da despenalização do aborto dentro do contexto da população de Portugal merece reflexão!
Portugal é um país que se encontra, de momento, a sofrer a desertificação humana, onde morrem mais pessoas do que aquelas que nascem!
O aborto é uma invenção moderna e numa era em que a prática do sexo voltou num acto de prazer do que faze-lo dentro do sentido da procriação.
Não pertenço à nova geração... mas a outra e já um pouco distante de meados do século passado.
Porém ainda não estou "caduco" ou que me não aperceba daquilo que segue em Portugal.
Na minha geração existia o "orgulho" das virgens e eram desvirgindadas na noite da boda do casamento.
Nos dias de hoje fazer amor, antes do casamento, é o mesmo que comer um punhado de amendoins torrados.
E claro depois disso vem o temor das bocas do "mundo" porque ela ficou "prenha" e é preciso que o ser humano que ela está a gerar dentro de si seja "assassinado", porque se ela o parir sabe que vai enfrentar a segregação da sociedade e a desaprovação dos seus familiares que até, dificilmente,amarão esse ser humano.
O "gajo" que a seduziu e lhe assoprou, aos ouvidos, umas palavras loucas de amor por ela, deu ás vilas-de-diogo e foi em procura de outras para, igualmente, as emprenhar. Repudia, xuta-a e até lhe chama p*********. Bem,e para terminar, no meu tempo havia uma lei em que todo aquele que emprenhá-se uma rapariga e não se quizesse identificar como pai da criança tinha duas opções: ou casar com ela ou ir parar com os ossos na cadeia.
Mas não era só pelo facto de engravidar a rapariga, mas se a tivesse desonrado, lhe aconteceria o mesmo.
O nascer é um direito que assiste a todos os seres que foram gerados dentro do ventre, criador, da mulher.
Eu, vocês e outros que me lerem fomos uns "sortudos" não termos tido a má sorte de os nossos fetos terem ir parar aos canos dos esgostos da cidade, onde fomos paridos, e termos sido despejados no rio.
O direito de nascer é um dom natureza que deve ser respeitado e nunca violado pelos homens.
Mas os homens que nos governam devem, sim, procurar formas e leis para que todos os que têm direito a nascer tenham condições para crescerem, dignamente, na terra que foram paridos.
Não é a matar uma população, antes que nasça, que um país cresce... Fica com isto um país "capado" e o direito de nascer, apenas, para uns fetos priviligiados.
O nascer de uma criança é demasiado lindo e vê-la crescer é fabuloso!
Eu pai me confesso de tal!!!

Tita Xana a dit…
9/1/07 13:12

Ola Herbolino ;)

"O nascer é um direito que assiste a todos os seres que foram gerados dentro do ventre, criador, da mulher. "

O nascer é um direito, estamos de acordo. So que eu acho que cada mulher deve também ter o direito de escolher se quer ter um filho ou não. Para mim, o que esta em causa neste referendo não é o sim ou não ao aborto, mas sim à possibilidade de cada cidadã/ cidadão/ casal poder optar. Não concordo que nesta questão o Estado deva decidir pelos cidadãos. Como tal, o Estado deve criar condições para que este tipo de decisão se cinja ao foro pessoal. De igual modo,
"os homens que nos governam devem, sim, procurar formas e leis para que todos os que têm direito a nascer tenham condições para crescerem, dignamente, na terra que foram paridos."

Um abraço e comente sempre! :))

Anonyme a dit…
10/1/07 04:05

Portanto o teu limite é os responsáveis dos país terem o poder de decidir ter ou não o filho, não antes de ele se concebido, mas sim depois. E até quando podem decidir? 10 semanas? 11? 9 mêses? Já agora porque não depois da criança nascer? Afinal o que muda? A partir de quando deixam os pais decidir e passa o estado a defender a vida do filho?
Talvez o facto da criança necessitar ou não dos pais para viver... nascença portanto? ops.. espera.. já é possível a concepção in vitro.. logo isso seria nunca.
Mas não.. falemos apenas do direito da mãe de nascimento e não de concepção. Voltamos aos 9 mêses.
Mas é possível nascer antes disto, alguns mêses até. Mas para ti curiosamente isso não é uma questão. Contigo a questão é que apenas após nascenca é que o feto passa a ter direitos. Até lá, são 9 mêses. Ou estarei enganado? é antes? então quando?
Lanço-te um desafio... tu que votavas sim... porque 10 semanas? porque não 11? porque não 9?
Sabes? ou votas às cegas?

menina-m a dit…
10/1/07 19:05

é simples. um feto de 9 meses pode sobreviver fora do útero.
um de 10, 11, 12 semanas não.
como o referendo só diz até às dez, seja. mas falamos de conceitos diferentes. eu. pelo menos, aprendi na escola que 1º temos um embrião e só depois um feto. parece que toda a gente esqueceu o 8º ano...

Anonyme a dit…
10/1/07 21:14

E se um dia, à medida que a medicina avança, é possível um embrião sobreviver for do útero?

Aí já devia passar a ser protegido por lei?

Se calhar sou eu que estou a criar demais hipóteses, ou isso ou prefiro decidir que algo não merece protecção apenas quando já não restam dúvidas

catarina a dit…
18/1/07 00:01

caro «intressado», os teus erros gramaticais exasperam-me, para não falar das tuas opiniões.espero que os teus filhos escrevam e pensem melhor que tu.

El-Gee a dit…
15/2/07 14:54

tem piada, muito mais tarde, descobrir estas pequenas referências.

também achei a discussao que se gerou lá no blog muito rica. eu votei não, mas acima de tudo penso que o mais importante foi a mobilização da sociedade portuguesa, finalmente a pensar à séria sobre algo, em vez dos queixumes do costume.

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