Esta semana houve umas quantas notícias que me deram vontade de não me informar durante algum tempo. Dar uma pausa nos jornais diários, especialmente os portugueses. Ler só Melville, Lobo Antunes, Almeida Faria. Pegar de uma vez por todas nos Misérables. Lembrar-me que o tempo que perco a ler caca todo junto dava quase para ler o A la recherche du temps perdu. Ouvir esta palhaçada toda da tugolândia a dar palpites sobre a história das escutas, com um presidente sonso que fala para chamar burro ao povo, o povo todo manipulado, todos em carneirada, ordeiros, cegos e surdos a mugir, povo medroso que segue esta política de fantochada com o mesmo deleite ressabiado com que segue as novelas da tvi. Que palhaçada! Não se aprende nada com isto, não nos informam, só nos deformam.
E depois, a história do Polanski. Tudo a defender o coitadinho. A alegarem em sua defesa, os infames, que a menina de 13 anos que ele drogou e violou já tem 30 e já o perdoou. Que têm eles a ver com isso? Desde quando ser ou não perdoado pela vítima e ter um Óscar é atestado com carimbo para andar por aí impune.
E se...
Posted in on 13:49 by catarina
Eu fosse tocar à porta dos meus vizinhos e lhes vomitasse a enxaqueca que eles me pregaram com as suas marteladas e banda sonora de berbequim. Mas não, isso é muito mal educado, fazer obras e foder o juízo dos outros é um direito que lhes assiste. Não, não, vou mas é tomar um drunfezinho e abalar para a biblioteca que isto já passa.
já disse aqui neste blog, há dias em que ser mulher é um cócó... Afinal de contas a subida de estrogénios não é um lamentar à portuguesa fadista. São vestígios de um suspirar à francesa. Dias em que pareço uma princesa amuada ou uma mulher insuportável na menopausa... Dias como hoje em que estão 20 e tal graus e sol, e eu me sinto totalmente nublada.
já disse aqui neste blog, há dias em que ser mulher é um cócó... Afinal de contas a subida de estrogénios não é um lamentar à portuguesa fadista. São vestígios de um suspirar à francesa. Dias em que pareço uma princesa amuada ou uma mulher insuportável na menopausa... Dias como hoje em que estão 20 e tal graus e sol, e eu me sinto totalmente nublada.
Bonito, bonito...
Posted in on 13:11 by catarina
Dá-me sempre uma raiva visceral quando oiço aquelas pessoas defenderem as maravilhas e belezas do Outono. As folhinhas a caírem, a chuvinha miúda, os meninos a irem para a escola. Como é possível gostarem da chegada do Outono e não vos dar esta nostalgia patológica do fim do Verão? O Verão sim é maravilhoso e belo. O corpo quentinho, a malta na praia, tudo ao léu e de férias, a beber cerveja fresquinha e aos pulos nos festivais de Verão. Até os anúncios de Verão são mais atraentes... A passagem para o Outono ainda me custa mais do que a chegada do Inverno. É que no Outono vem aquele frio inesperado que nos rouba o calor do corpo bronzeado e bem tratado. No Inverno é só aquela passagem do já tínhamos frio e agora temos um pouco mais.
Ainda não está frio. Estou em Portugal, onde ainda nunca faz realmente muito frio, a não ser dentro de casa. Há uns anos que abandonei o Outono parisiense por este conforto mediterrâneo. Mas o fim do Verão chega-me sempre com o mau gosto do fim de uma paixão. Agora que deixei de ser emigrante e mudei o termostato ainda me custa mais. Ou é por estar mais perto do mar, ou por estar mais portuguesa e ter retomado o gosto por me queixar. Raios partam o Outono.
Ainda não está frio. Estou em Portugal, onde ainda nunca faz realmente muito frio, a não ser dentro de casa. Há uns anos que abandonei o Outono parisiense por este conforto mediterrâneo. Mas o fim do Verão chega-me sempre com o mau gosto do fim de uma paixão. Agora que deixei de ser emigrante e mudei o termostato ainda me custa mais. Ou é por estar mais perto do mar, ou por estar mais portuguesa e ter retomado o gosto por me queixar. Raios partam o Outono.
Bolseiros de Investigação Científica
Posted in on 22:57 by Tita Xana17.09.2009 - 20h17 Lusa
Os bolseiros de investigação científica concentram-se quarta-feira em Lisboa [em frente à Assembleia da Republica] para lembrar que as bolsas não são aumentadas há sete anos, representando uma perda de poder de compra de 20 por cento, anunciou hoje a associação do sector.Segundo Rui Soares Costa, membro da direcção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), a concentração, sob o mote "Investir em Ciência é investir em quem a faz", pretende ser mais do que "uma acção de protesto ao governo, embora haja uma componente de avaliação das políticas deste executivo".
A iniciativa visa levar os partidos candidatos às legislativas "a apoiarem as reivindicações dos bolseiros de investigação em Portugal" e "sensibilizar a sociedade civil, as organizações sindicais e todos quantos se solidarizam com os bolseiros de investigação para as condições sócio-laborais em que se encontram muitos cientistas no país".
De acordo com Rui Costa, de 27 anos, os bolseiros não vêem aumentadas as suas bolsas desde 2002, "o que significa uma perda de poder de compra de cerca de 20 por cento em sete anos". Além disso, descontam para a Segurança Social como se recebessem o ordenado mínimo, "com todos os prejuízos que isso terá a nível da carreira contributiva, ou seja, para efeitos do cálculo da reforma".
Também não têm direito a subsídios de férias e de Natal ou a subsídio de desemprego e, mesmo quando asseguram necessidades permanentes das instituições, não vêem reconhecido o seu estatuto de trabalhadores, não tendo por isso acesso aos direitos que esse estatuto consagra, lamenta a ABIC.
Rui Soares Costa declarou à Lusa que, nas reuniões tidas desde o início do ano com a direcção da Fundação para a Ciência e Tecnologia (entidade que atribui as bolsas) e com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, as propostas da Associação de Bolseiros foram "recebidas com manifesta abertura". Porém, "não houve concretização das medidas, nem mesmo das mais pequenas", assinalou o bolseiro, que está a terminar o doutoramento e planeia iniciar em seguida um pós-doutoramento.
"Falámos que os valores das bolsas estavam inalterados há sete anos e disseram-nos que queriam muito resolver o problema no imediato, mas que tal não era possível porque isso implicaria reduzir o número de bolsas atribuídas, já que o dinheiro destinado às mesmas não vai aumentar", recordou.
Para Rui Costa, bolseiro de doutoramento na área da Psicologia Social, pelo ISCTE e pela Universidade da Califórnia, "apesar do inegável investimento que tem sido feito pelo executivo na ciência, a situação é de retrocesso para os bolseiros", o que justifica a concentração prevista para as 17h00 de quarta-feira frente à Assembleia da República. "Se o Ministério da Ciência aumentar o número de doutorados, Portugal melhora de posição nos índices de formação e qualificação, mas isso não pode ser feito à custa de condições inaceitáveis", reforçou o doutorando, segundo o qual "todas as forças políticas se têm mostrado sensíveis à situação dos bolseiros".
No Publico.
Big company vs. Phnong in Cambodia
Posted in on 10:33 by Tita XanaMore than 500,000 hectares may have already been converted to rubber plantations in the uplands of China, Thailand, Vietnam, Laos, Cambodia and Myanmar. The ethnic Phnong people of Cambodia is one of the communities whose farmlands have been displaced.
Portfolio: CLICK HERE
photos by: Arantxa Cedillo
Todos a caminhar por aqui
Posted in on 13:46 by catarina
Inscription à :
Articles (Atom)