Sem pachorra

Esta semana houve umas quantas notícias que me deram vontade de não me informar durante algum tempo. Dar uma pausa nos jornais diários, especialmente os portugueses. Ler só Melville, Lobo Antunes, Almeida Faria. Pegar de uma vez por todas nos Misérables. Lembrar-me que o tempo que perco a ler caca todo junto dava quase para ler o A la recherche du temps perdu. Ouvir esta palhaçada toda da tugolândia a dar palpites sobre a história das escutas, com um presidente sonso que fala para chamar burro ao povo, o povo todo manipulado, todos em carneirada, ordeiros, cegos e surdos a mugir, povo medroso que segue esta política de fantochada com o mesmo deleite ressabiado com que segue as novelas da tvi. Que palhaçada! Não se aprende nada com isto, não nos informam, só nos deformam.
E depois, a história do Polanski. Tudo a defender o coitadinho. A alegarem em sua defesa, os infames, que a menina de 13 anos que ele drogou e violou já tem 30 e já o perdoou. Que têm eles a ver com isso? Desde quando ser ou não perdoado pela vítima e ter um Óscar é atestado com carimbo para andar por aí impune.

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