Renovação, comida e vinho dos Pirinéus. Aperitivos, mesa nova, camarões, pizza com queijo. Fizemos um jantar simpatico, com fotos sugestivas, risos, multilingue. Na noite anterior sonhei, alucinei, acordei fora de horas. Estava preocupada, ansiosa, angustiada. Fizemos um jantar simpatico. Horas depois chegaste, cansado, esfomeado, atrapalhado – surpresa – quem ficou surpresa foi eu.
Dia seguinte, meio-dia. Vestigios de ti, sobras de comida e ainda a garrafa de vinho a meio gás. O que é que se faz num dia assim? Olho para o sol que passa lá fora, cá dentro o mesmo cheiro a fumo (cigarros!). Abro a janela, tentativa de trazer o ar puro, fresco e inodoro para dentro deste antro. O incenso acompanha a purificação (o que é essa caixa verde ai, é incenso? Flora...).
Dia seguinte do dia seguinte. Provavelmente o ritual repetir-se-á, o cheiro que não cheira, a tua presença imaginária, os risos que ecoam na minha cabeça. Foi irreal, não havia musica afinal, o vinho não foi encetado, a pizza nunca saiu do congelador. Mas resta a loiça suja, como é possivel? E a renovação, essa, não pára.
4 nomades:
será que estive nesse jantar? sim, não foi imaginação...os camarões, a ginja, os cigarros, quelqu'un qui vient d'arriver...
será que, algum dia, o compreenderemos?
força e persistência? não sei, tu é que decidirás...
beijo grande
eli, porte d orleans
cum caralho tás te a tornar numa pseudo leviana literária :)
fantástico.
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