A caminho

Onde quer que te encontre terei sempre dois trabalhos em mãos, qual deles o mais habilidoso: reconhecer-te e estranhar-te em igual medida. Acho que por te conhecer bem em primeiro lugar, dou conta do que trazes igual e apercebo-me rapidamente das diferenças. Mas o mais importante motivo, porque tu és daquelas vidas raras em que a mutação é engenhosamente construída e deliciosamente cozinhada. Por essas e por outras, não me canso de te conhecer e reconhecer, ainda agora estavas de volta e já partiste e não tarda estás de regresso outra vez. Foste a melhor guia da minha vida nómada. Resta-me seguir-te o exemplo e os ensinamentos e ir por aí fora com os meus próprios passos. Pouco importa. Não tenho de ir já e tu ainda me fazes uma falta danada. Adagio ma non tropo este compasso de espera. Além de me teres ensinado a ler a vida por onde ando, consegues estar sempre a caminho.

2 nomades:

Anonyme a dit…
11/6/07 00:52

epa... mas estas apostada em me fazer lacrimejar? it worked!!! hehe
que somos duas chicas finas...

catarina a dit…
12/6/07 03:47

eheheh bobinha, e tu sabes do que é q as chicas finas são capazes de fazer só com uma perna... e viva o twist!!
tua robin des bois

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